sexta-feira, 2 de abril de 2010

recorrente desejo

Alinhar à esquerdaà noite
enfim
depois do cio
o sono
o cansaço...

os corpos
agora saciados
estirados
e dispostos lado a lado
na cama
estafados
esquecidos
no desarranjo dos lençóis
acabam por dormir
na reticência frágil do desejo...

até que a chama se reacenda
num roçar de pernas
num toque casual de mãos
ou na fagulha de um beijo


2 comentários:

  1. Saudações,

    Parabéns pela postagem! Alguns poetas de renome ousaram nos versos eróticos.

    Do Seguidor,

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  2. É favor não acordar em mim velhas loucuras do passado! E bem passadinho!

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