Trata-se de um poema-comentário que fiz lá no Verso&Prosa sobre um texto de Erika Liberatti, a quem agradeço pela inspiração. Ver: http://versoeprosa.ning.com/profiles/blogs/fastio-1.
Rebelo-me.
Mesmo sabendo ser quase impossível
Se fazer mudanças
Nesta ordem linear pré-estabelecida.
Rebelo-me.
Porque me enfastia e me angustia
A simples e bovina aceitação
Do que definiram como padrão e modelo
De acerto, perfeição e daquilo que é belo
Definitivo, pronto.
Rebelo-me.
Porque não descem redondos
Alguns amargos cálices que me são dados.
Sequer é pranto o que estrangula a minha voz
E estanca o meu canto. Raiva talvez...
Indignação talvez.
Tenho na garganta muitos sapos atravessados!
Um grande e fraternal abraço a todos!
Uma ótima semana!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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Veja, que mesmo com a ordem linear pré-estabelecida, a flor (que alguém bem pode ver como mero mato), na sua singela beleza, quebrou a regra e nasceu à beira da sarjeta, não no canteiro determinado...
ResponderExcluirBelos versos!