Karl Marx
Neste 8 de março, milhares de protestos ocorrem no planeta para comemorar o centenário do Dia Internacional da Mulher. Apesar das controvérsias históricas, a instituição desta homenagem foi aprovada na 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, em agosto de 1910, proposta pelas comunistas Clara Zetkin, Rosa Luxemburgo e Alessandra Kollontai. A partir de então, ela passou a ser celebrada em datas distintas em cada país. A greve das tecelãs de São Petersburgo, em 8 de março de 1917, no clima da revolução russa, acabou unificando a data da homenagem.
A convocatória do protesto paulista do Dia Internacional da Mulher deu ênfase ao papel deletério dos meios privados de comunicação. Num dos trechos, o texto critica o “oligopólio da mídia, que colabora na criminalização dos movimentos sociais... Os grandes jornais e os programas de TV omitem as ações dos que lutam para melhorar as condições de vida da população pobre, omitem a participação das mulheres, jovens e negros, as suas formas de ver a vida e a política, ao mesmo tempo em que fazem a propaganda dos valores capitalistas e dos políticos que os defendem”.
Um dos eixos do protesto será a luta pela valorização do trabalho. “Ainda hoje é desconsiderado economicamente o trabalho na esfera privada, que ocorre nos lares. Em média, a mulher trabalha 16 horas por dia; a maior parte não remunerada, outra parte, sub-remunerada. Mesmo com maior escolaridade, ela recebe em média 71% do salário masculino... Na crise econômica, as mulheres foram as mais atingidas, pois estão inseridas da forma mais precária no mercado de trabalho, predominando em profissões como empregadas domesticas e operadoras de telemarketing”.
Trechos de artigos de Altamiro Borges no Blog do Miro.
Ler, na íntegra:
http://altamiroborges.blogspot.com/
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